Cabo Frio está em toda a mídia do estado e até nacional por conta do repugnante caso das pessoas que teriam sido levadas para Linhares em um micro ônibus ou Van branca. As pessoas relatam que foram enganadas com promessas de empregos e assinaram um papel autorizando a transferência. O prefeito de Linhares e alguns vereadores denunciaram o caso na mídia e o levarão ao MP
A covardia é tamanha que várias pessoas levadas já foram identificadas por vizinhos e parentes como cabofrienses. Uma delas é uma senhora que mora no Guarany e cujo filho trabalhava com ela em reciclagem. O filho foi identificado por sua professora, que já tinha estranhado seu sumiço.
O mais impressionante disso tudo é ver o mar de puxa sacos que não tem onde cairem mortos defendendo a medida da prefeitura. Muitos deles são velhos conhecidos que vivem como boquinhas de políticos, sempre babando o político de plantão para arrumar uma migalha do poder.
O caso ocorre um dia após denúncias de maus tratos e torturas feitas contra moradores de rua. O que o MP da cidade vai fazer a respeito ?
Não tenham dúvidas, amigos. Se Jesus voltasse e viesse a Cabo Frio pregar em um ônibus de excursão teria que pagar 50 reais por dia. Se andasse com moradores de rua, como andava quando veio a Terra provavelmente fariam isso com Ele. Jesus reclamava que não tinha nem local para dormir. E vale lembrar que já teve até igreja que se diz cristã na cidade que colocou ferros na porta para impedir a presença de moradores de rua.
Jesus faz muito bem em não voltar. E se voltar, por favor, não venha aqui !
Não seria demais lembrar que após os castigos que sofreu na Via Crucis, não precisaria morrer na cruz, bastaria dar entrada no hospital de Cabo Frio, e em vez de receber os cuidados para a manutenção da vida ficaria sangrando até o colocarem em meio transporte, usado na verdade para se livrar de problemas, e não para transferir pacientes em segurança, chamado de ambulância, onde enfim, após agonizar por horas no hospital, morreria de anemia aguda por falta de cuidados médicos.
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